dc.description.abstract |
A precipitação pluvial, no semiárido nordestino, é o elemento do clima que apresenta maior
variabilidade tanto em quantidade quanto em distribuição, especialmente, na escala temporal.
O advento da automação de dados meteorológicos possibilitou estudar a precipitação numa
escala de tempo menor e, portanto, estabelecer o seu ciclo horário. Para isso, duas séries
horárias de chuvas, disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), das
estações meteorológicas automáticas, instaladas em Areia e Campina Grande, Paraíba, Brasil,
foram utilizadas para caracterizar o seu ciclo horário, sendo essas determinações os objetivos
principais. As séries de dados horários de um período de seis anos foram analisadas, mediante
critérios e métodos estatísticos, das distribuições de frequência, de medidas de tendência
central e de dispersão. As médias horárias (diárias, mensais e sazonais), foram agrupadas em
intervalos regulares de seis horas e as intensidades da chuva (mm.h-1), classificadas como:
muito fraca, fraca, moderada, forte e muito forte. Os principais resultados revelaram que o
regime pluvial é irregular, o período chuvoso concentra-se entre o final da tarde e o inicio da
noite, com predomínio das classes de intensidade de chuva forte e muito forte. A média da
intensidade horária da chuva em Areia foi cerca de duas vezes maior que a Campina Grande.
Já, as maiores alturas de chuvas, em mm.h-1, ocorrem nas estações outono e inverno e as
menores, na primavera, no qual não houvera nenhum registro de intensidade muito forte. |
pt_BR |