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A violência é um tema considerado, polêmico, complexo e difícil definição, a mesma se
expandiu e atualmente se faz presente em todas as localidades, atinge qualquer setor e classe
social. Os seus danos são os mais diversos, desde privar a liberdade de ir e vir, ter/ possuir
bens e poder usufruir, tendo em vista a vulnerabilidade de todos a sua ocorrência. Ela ainda
impõe o sentimento de medo e insegurança, fazendo com que as pessoas vivam enclausuradas
em suas moradias e sempre buscando artifícios para se proteger do perigo iminente. Diante
dos fatos, este trabalho tem por objetivo abordar a violência como responsável da modificação
do espaço rural, no município de São Sebastião de Lagoa de Roça, Paraíba, mais precisamente
na comunidade do Sítio Caracol, partindo do pressuposto que o campo é considerado um local
propício para práticas violentas, por ser uma área onde as habitações são distantes umas das
outras, dificultando a locomoção e a localização dos locais afetados por parte polícia, sem
contar a falta de equipamentos para estes, além de seu pequeno contingente, e a distância
dessas localidades do centro urbano, impedem as ações públicas para proteção dessas
comunidades. Propõe-se expor as principais mudanças na comunidade, entre elas a perca de
manifestações culturais e alteração da paisagem local, apresentar as ocorrências citadas, como
reflexo da ineficiência de políticas, principalmente de segurança pública, no qual é noticiado
diariamente o aumento descontrolado da criminalidade, consequência de um Estado que não
encontra formas de lhe conter. Na presente pesquisa o procedimento metodológico baseou-se
no levantamento bibliográfico e aplicação de questionário com os moradores da área. Quanto
ao método utilizado, trabalhou-se o qualitativo por meio da coleta de dados, juntamente com o
empírico através da observação. |
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