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Introdução: A dor é uma prevalente consequência da lesão de medula espinhal, que pode
persistir por anos após a lesão e pode ter significante impacto na função emocional física e na
qualidade de vida. Existem vários tipos de dor que podem se desenvolver após a lesão de
medula espinhal, incluindo as de origem nociceptiva e aquelas de origem predominantemente
neuropática. Objetivo: Verificar as características da dor neuropática em indivíduos com
lesão medular, nos diferentes instrumentos utilizados na avaliação. Metodologia: Estudo
observacional descritivo, quantitativo, por conveniência, realizado na Clínica Escola de
Fisioterapia da UEPB, no município de Campina Grande – PB. Composto por 04 indivíduos
com diagnóstico clínico de lesão medular de ambos os gêneros, com idade ≥ à 18 anos, sendo
exclusos os diagnosticados menor que 6 meses e com outro tipo de lesão nervosa central ou
periférica associada. Para coleta de dados utilizou-se as escalas ASIA e EVA e os
questionários sociodemográfico, DN4 e LANSS. Análise dos Dados: Os dados foram
analisados através do Programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, versão
18.0, realizada a Estatística Descritiva (média, desvio padrão da média e porcentagem), além
de Análise da Normalidade: Kolmogorov Smirnov, e a Estatística Não-Paramétrica, utilizando
o teste de Wilkoxon, Kruskal-Wallis e Correlação de Spearman e Significância
p≤0,05. Resultados: O estudo revelou que as variáveis choque elétrico, agulhada,
formigamento e frio doloroso foram citadas por 100% da amostra e as variáveis dormência e
queimação por 75%, revelando assim as características mais prevalentes da possível dor
neuropática nos entrevistados. |
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