Resumo:
A docência, ao longo dos anos, sofreu grandes modificações na sua estrutura, com intensas
jornadas de trabalho e condições laborais precárias que têm originado comprometimentos a
saúde do docente associado a hábitos de vida inadequados, afetando a capacidade para o
trabalho. Dessa forma o objetivo deste estudo foi identificar o nível de atividade física e a
capacidade para o trabalho de professores de uma Instituição de Ensino Superior (IES). A
pesquisa foi do tipo descritiva, transversal e quantitativa, constituída por 89 docentes do Centro
de Ciências Biológicas e da Saúde de uma IES da cidade de Campina Grande/PB. Foram
utilizados os Questionários de Características Sociodemográficas e Laborais; Índice de
Capacidade para o Trabalho (ICT) e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ)
forma longa. A população do presente estudo é composta por mulheres (56,6%), casadas
(64,0%), que possuem filhos (77,5%), média de idade de 47,74 anos; aproximadamente 19,52
anos de profissão, carga horária de trabalho de 8horas/dia; escore médio do ICT de 40,19
pontos. Quanto ao IPAQ, o gasto energético médio dos docentes é alto, 2348,8 MET-min.,
porém voltado para atividade física do tipo doméstica. Conclui-se que a dupla jornada de
trabalho da população prevalente parece reduzir o tempo para atividade física voltada ao lazer,
caracterizando essa população como sedentária, com necessidade do estabelecimento de
políticas institucionais que visem à otimização da capacidade para o trabalho e consequente
bem estar dessas mulheres.
Descrição:
MEDEIROS, T. M. de. Atividade física e capacidade para o trabalho de uma Instituição de Ensino Superior. 2014. 19f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.