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O presente artigo reflete sobre o direito de aprender, a partir das trajetórias de vida,
dos alunos da Educação de Jovens e Adultos entre o campo e a cidade. Tem como
objetivo analisar a busca dos educandos da EJA que residem no campo, direito de
seu processo de escolarização como direito de cidadania. O estudo estruturou-se
por meio de uma pesquisa de abordagem qualitativa, realizada através da utilização
de entrevistas semi-estruturadas, além de um estudo de caráter bibliográfico. O
universo da pesquisa foi delimitado junto aos alunos da Escola Padre Geraldo Pinto,
no Município de Pilõezinhos/PB. No estudo das categorias teóricas e metodológicas
tomamos como referencial as leituras de autores como: ARROYO (2008), PAIVA,
(2003) CALDART (2008), CARVALHO; et al (2009), GHEDIN (2012), BRASIL (1988),
VIEIRA, (2004), entre outros. A pesquisa revelou que o processo de escolarização
dos jovens e adultos do campo, embora tenha avançado, consideravelmente, pelas
diversas conquistas alcançadas através dos Movimentos Sociais, ainda enfrenta
muitas dificuldades, principalmente pela não oferta de salas de EJA no campo,
obrigando aos alunos o deslocamento compulsório à cidade. Entendemos que o
cumprimento da oferta de EJA, frente à demanda escolarizável, é uma medida
necessária em prol de uma Educação DO e NO Campo, como reconhecimento do
direito dos povos do campo. |
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