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Introdução: Há uma década a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a TB
um estado de emergência mundial. Estima-se que entre os anos 2000 a 2020 um
bilhão de pessoas serão infectadas pelo bacilo, 200 milhões adoecerão e 35 milhões
poderão ir a óbito. Objetivo: Avaliar o desempenho da organização da atenção
ambulatorial e básica (Unidades Básica de Saúde da Família e Ambulatório de
referência), nas ações de controle da TB no município de Campina Grande/PB, no
período de jun/2009 a jun/2010. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo
transversal, descritivo, inquérito para avaliação de serviços de saúde, com
abordagem quantitativa, desenvolvida no município de Campina Grande/PB. Foi
utilizado um instrumento Primary Care Assessment Tool (PCAT), elaborado por
Starfield (2002), adaptado e validado para o Brasil por Almeida e Macinko (2006)
sendo adaptado para a atenção à TB por Villa e Ruffino-Netto (2009). Participaram
do estudo 116 doentes de TB diagnósticados no período de janeiro/2009 a
maio/2010. Os entrevistados responderam cada pergunta do questionário segundo
uma escala do tipo Likert com 5 escores(Sempre, Quase sempre ,às vezes,Quase
nunca,Nunca. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS Statistics, versão
18.0. Resultado: Dos 79 doentes de TB entrevistados no período de fevereiro a
novembro de 2010. Constatou-se que houve predomínio do sexo masculino nos
serviços estudados, sendo 54,5% no AmbRef, 71,7% nas UBSFs.A maioria dos
entrevistados encontrava-se na faixa economicamente ativa, no AmbRef com
61,76% e nas UBSFs 48,89% estavam entre 18 e 38 anos de idade e com baixa
escolaridade. Quanto ao TDO, entre doentes que foram atendidos no serviço de
referência em TB 91,2% não realizavam TS, na UBSF, a maioria dos doentes 56,8%
realizavam tratamento supervisionado, destes 37,8% no domicílio e 28,9% nas
UBSFs. Concernente as medias das ações de controle da TB os dois serviço foram
equivalentes e apresentaram um nível não favorável para educação em saúde,
fornecimento da medicação e busca ativa, e obtiveram média favorável, no que
concerne a baciloscopia de diagnostico e controle mensal da TB, acompanhamento
do tratamento medicamentoso. Conclusão: O município de Campina Grande não
tem suas ações descentralizadas e em conseqüência o controle da TB não alcançou em nível favorável. |
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