dc.description.abstract |
Para a educação ser transformadora na vida do educando, faz-se necessário equacionarmos algumas variáveis sendo elas: escola, educadores, qualidade de vida dos profissionais de educação, reconhecimento desses profissionais, política atual, contexto escolar, currículo dos professores, matriz curricular, projeto político pedagógico e a Família. Muitos têm sido os esforços para se equacionar uma educação de qualidade, mas pensa-se nas variáveis de maneira isolada, aplicando o que muitos denominam Refinamento Sucessivo (técnica utilizada por estrategistas e aplicada por alguns profissionais que lidam com gestão). Cabe a família auxiliar na educação escolar do educando, lembrando que é essa família, a principal autora da educação de filhos, o que infelizmente passou a ser uma tarefa empurrada para a escola, que passa a ter um papel mais ativo quanto a educação que era para ser dada pela família. A família inverte os papeis sociais e passa a ser apenas a reprodutora da espécie, cabendo a escola além de educar, formar o caráter do educando e toda a sua base cultural. Isso leva os educandos a perda dessa interação com a família, passando essa a um papel mais tímido, mais apagado e muitas vezes omisso com seu filho na arte de educar, o que dava força ao dito popular “educação vem do berço”. Embora alguns educadores tentem substituir a família omissa, pecam no quesito tempo para se criar vínculos afetivos com os educandos. Ressaltamos aqui que não é essa a função do educador, age erradamente quem assim pensa. É sabido que temos que oferecer o melhor a nossos educandos, como: atenção, carinho, respeito, dignidade, ética, e o bom exemplo, mas não esse lado afetivo que o fará substituir a professora pela mãe ou pai, que são a principais bases de uma família comum. |
pt_BR |