Resumo:
Estima-se que a idade da Terra é de cerca de 4,6 bilhões de anos. Inicialmente, postula-se que,
as primeiras evidências de vida na Terra se deram nos primeiros dois bilhões de anos, em um
ambiente terrestre que era absolutamente anaeróbio. As evidências dos processos de sucessão
dos organismos ao longo do tempo encontram-se nos registros fósseis. Assim faz-se de
grande importância científica e histórica o estudo dos registros fósseis, não só para
compreensão de onde e como surgiu determinado organismo, mas também para se descobrir a
verdadeira ou a mais aceita forma de saber da história que há por trás do surgimento das
diversas espécies. O presente trabalho objetivou analisar a percepção dos paraibanos quanto à
importância dos registros fósseis. Na coleta de dados foram realizadas entrevistas
semiestruturadas com 70 pessoas de diversas cidades. A percepção dos entrevistados sobre o
que seria um fóssil foi diversa. Boa parte dos entrevistados enfatizou que os fósseis são
importantes por serem documentos que provam realmente a existência de outras espécies que
viveram em nosso planeta, além de levantar questões importantes decorrentes do assunto,
elencando não só a importância histórica e evolutiva, como também pontos como importância
ambiental e econômica. Contudo, é importante destacar que o estado da Paraíba representa
para as ciências que se dedicam aos estudos fósseis, em especial, a Paleontologia, um grande
campo para se conhecer e descobrir mais sobre o passado das espécies biológicas que já
foram extintas, visto que, tal estado apresenta grande potencial fossilífero em virtude da
grande diversidade de depósitos, e de espécies biológicas que aqui já existiram, que são de
extrema relevância para remontar e compreender o passado paraibano em seus aspectos,
geológico, ecológico e biológico.
Descrição:
RÉGIS, D. R. B. Percepção dos paraibanos com relação à importância dos registros fósseis. 2014. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.