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O Ministério da Saúde prioriza os serviços de Atenção Primária à Saúde como porta de
entrada do SUS. No entanto, no que se refere à população masculina, nota-se que eles exibem
pouca participação nesses serviços e geralmente só buscam assistência à saúde quando a
doença já está instalada, denotando necessidade de tratamento. Diante do exposto, esse
trabalho objetivou descrever o perfil sociodemográfico e as condições de saúde cinético
funcional da população masculina usuária de uma Clínica Escola de Fisioterapia. Trata-se de
uma pesquisa documental, de caráter descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa,
realizada com base nas fichas de avaliação utilizadas na Clínica Escola de Fisioterapia da
UEPB, de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Esse estudo teve aprovação pelo Comitê de
Ética e Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba, sob número do parecer:
43737515.0.0000.5187. A amostra final foi de 356 homens correspondendo a 24,28% dos
atendimentos realizados na clínica no período delimitados. A maior demanda foi do setor de
traumato-ortopedia, 55,6% dos pacientes, onde prevaleceram fraturas e limitações de
amplitude de movimento; seguida do setor neurofuncional, 28,1%, com prevalência de
acidente vascular cerebral e hemiplegia ou hemiparesia; fisioterapia respiratória, 12,3%, com
doença pulmonar obstrutiva crônica e dispneia sendo mais frequentes; e uro-ginecologia com
4% da amostra, atribuída principalmente às prostatectomias e incontinência urinária. Concluise
que
mesmo
na
atenção
secundária,
os
homens
ainda
representam
uma
minoria
na
busca
por
cuidados,
e que a maior frequência é atribuída às doenças osteoarticulares, no entanto as
doenças neurológicas e respiratórias são as mais incapacitantes. |
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