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Esta pesquisa teve como objetivo analisar os discursos de professores em relação à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais na educação infantil. Buscamos a historicidade que versa tal temática e fizemos uma interlocução com os documentos oficiais, as legislações vigentes e autores como Mantoan (2004), Carneiro (2005), Dorziat (2006), Glat (2007), Frison (2008), entre outros. A investigação foi realizada a partir de uma abordagem qualitativa, cujos participantes foram 5 professores, que atuam na educação infantil. As técnicas utilizadas para a produção dos dados foram: observações livres e aplicação de um questionário com questões abertas. Os dados da observação foram registrados em diário de campo e analisados com base na técnica de analise de conteúdo. A investigação revelou que os professores acreditam nas potencialidades das crianças e consideram de fundamental importância matricular as crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular, porém não se sentem preparados para atuar na educação inclusiva, muito embora reconheçam a importância da inclusão. Argumentam também, que a formação acadêmica foi insuficiente e inconsistente, pois não foram construídos conhecimentos satisfatórios para que pudessem desenvolver uma prática efetiva e eficaz para proporcionar a essas crianças uma aprendizagem significativa e um desenvolvimento integral. Os professores também afirmam a importância das formações continuadas, uma vez que estas permitem a ampliação dos seus conhecimentos, possibilitando uma maior segurança na sua prática pedagógica, sendo necessária uma reestruturação educacional e uma articulação entre os segmentos, educação, família, saúde e poder público, para que o trabalho torne-se coletivo e plural, onde todos se sintam corresponsável pela efetivação da educação inclusiva. |
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