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A questão da violência nas escolas perpassa o conceito de violência e de análise da instituição escolar. Com o aumento de casos de violência na escola e na sala de aula - principalmente quando vemos os seus efeitos concretos: a indisciplina, a falta de afeto nas relações com o professor, os confrontos velados, as ameaças de diferentes tipos, os tapas, a depredação, a exclusão, a calúnia - vê-se a necessidade de definir-se violência como uma agressão à outra pessoa, grupo ou a si mesmo, e, especificamente neste trabalho, agressões ao professor. Tais agressões podem ser físicas, simbólicas, verbais e institucionais, visando marginalizar e sujeitar os professores das instituições escolares. São mais comuns as agressões físicas e verbais dos alunos contra os professores, salientando que tais ações afetam negativamente o ambiente da escola e o monitoramento do desempenho nas relações alunos/professores, dificultando ou impossibilitando o processo de ensinoaprendizagem. Durante a realização dessa pesquisa, fez-se o registro de atos e situações que envolveram a violência, infrações e delitos ocasionados ou motivados pelos alunos contra os professores em duas escolas estaduais: o Lyceu Paraibano e o colégio Prof. Olívio Pinto, na cidade de João Pessoa, Paraíba. Analisaram-se as percepções desses docentes em relação à agressão sofrida, o clima escolar após a agressão, o sistema de punição das escolas, as medidas para combater e enfrentar as violências, o comportamento psicológico do agredido e as sugestões sobre como evitar - como se antecipar e lidar como o problema na sala de aula. |
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