Quem conta um conto aumenta um ponto: a (des)construção da maldade em Malévola

Abstract

O cinema contemporâneo tem se destacado consideravelmente com as releituras literárias, o reconhecimento das possibilidades criadas através delas estão intrínsecas na construção de uma literatura rica em diálogos, intertextualidades e tradução. É a partir desses diálogos e intertextualidades que se constitui o objetivo principal desta pesquisa, (des)construir a maldade na personagem principal do filme Malévola (2014) de Robert Stromberg a partir da análise dos diálogos e intertextualidades nas obras Sol, Lua e Tália (1636), A Bela Adormecida(1812) e Malévola. Os dois contos possuem fortes marcas culturais que foram propagadas a partir de diferentes formas de linguagem, sendo um retrato de uma literatura também autônoma. Para isso, partiremos dos pressupostos teóricos de Sônia Khéde (1986), Julia Kristeva(1974) e Mikhail Bakhtin (1981) dentre outros.