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O presente trabalho tem por objetivo analisar quais artifícios o narrador das Memórias Póstumas de Brás Cubas, do escritor realista Machado de Assis, utiliza para possibilitar o diálogo com o seu possível leitor. Neste sentido, esta pesquisa pode contribuir com estudos literários, com viés linguístico, e as teorias sobre diálogo e cumplicidade. A natureza deste estudo é de caráter bibliográfico, tendo em vista que revisita teorias já postas e as reutiliza através de leituras críticas e analíticas. Para a execução do trabalho, buscou-se aporte teórico em Schwarz (1990), Benjamin (1994), Dal Farra (1978), Bakhtin (2004), Reis e Lopes (1980), dentre outros. Ao final, foi possível perceber que o narrador de Memórias Póstumas de Brás Cubas (o qual podemos definir como sendo narrador autodiegético, pois narra coisas que vivenciou e por isso mesmo tem propriedades de situação ao narrar) possibilita o diálogo com seu leitor através de provocações, de sarcasmos, questionamentos e reflexões de vivências compartilhadas por ambos. |
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