Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/10717
Título: Da nomenclatura gramatical à expressão da subjetividade: o adjetivo numa perspectiva discursiva.
Autor(es): Lira, Carlos Humberto Barbosa de
Palavras-chave: Ensino da língua portuguesa
Análise do discurso
Gramática normativa (Língua portuguesa)
Adjetivo
Data do documento: 22-Dez-2014
Resumo: A gramática normativa da língua portuguesa é desde sempre ponto de discordância e de investigação dos fenômenos recorrentes no idioma português brasileiro. A instauração de parâmetros que ditaram as regras do bom português ratificadas pela (NGB) (Nomenclatura Gramatical Brasileira) trouxe aos falantes deste idioma certa paz linguística, uma vez que antes da instauração da (NGB) não havia um padrão para análise e compreensão dos fenômenos linguísticos que vislumbram o idioma português brasileiro. Com a (NGB), surgem de uma vez por todas de forma delimitada as classes gramaticais, dentre as quais os adjetivos ocupam posição primordial, haja vista possuírem relação intrínseca com os substantivos. A classe dos adjetivos foi perpetuada ao longo dos anos de tradição gramatical como uma classe que expressa características. Todavia, tal afirmação se faz perigosa quando tomamos os adjetivos inseridos num contexto linguístico discursivo. O discurso é mais que uma concatenação de palavras orientadas para um dado fim, pois permite ao seu enunciador se colocar de forma particular no meio social, ou seja, propicia um posicionamento pessoal do falante em relação ao meio no qual convive. Assim, o discurso proporciona a expressão subjetiva dos indivíduos. Sendo o adjetivo parte integrante deste contexto, não seria ele – o adjetivo – capaz de manifestar esse aspecto, ou seja, não seria o adjetivo capaz de expressar subjetividade? Nosso trabalho tem como intuito responder a esta indagação. Para tal discorremos no nosso trabalho em três momentos distintos; no primeiro tratamos da questão da classificação, dos princípios da taxonomia, bem como do adjetivo em uma perspectiva tradicional: Bechara (2006); Cunha e Cintra (2007); em seguida do adjetivo numa perspectiva descritiva: Perini (2007) e (2010); finalizando com o adjetivo numa perspectiva discursiva: Castilho (2012). No segundo momento, tratamos da subjetividade observando as correntes linguísticas da enunciação: Benveniste (2005) e a análise do discurso: Brandão (2004). Utilizamos também outros autores como: Baktin (2003); Flores e Teixeira (2008); Ilari (2014); Farias (2000) e outros. No terceiro momento, buscaremos por meio da análise de textos: redações do (ENEM) (Exame Nacional do Ensino Médio), que alcançaram nota máxima no ano 2013, cujo tema foi “Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”, retirado da página de educação do site (UOL), verificar a ocorrência dos adjetivos expressando a subjetividade. Esperamos desta maneira, corroborar para uma melhor compreensão da língua (gem), bem como aprofundar o conhecimento obtido ao longo da graduação.
Descrição: LIRA, C. H. B. Da nomenclatura gramatical à expressão da subjetividade: o adjetivo numa perspectiva discursiva. 2014. 59f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras /Português )- Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, 2014.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/10717
Aparece nas coleções:74 - TCC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
PDF - Carlos Humberto Barbosa de Oliveira.pdfPDF - Carlos Humberto Barbosa de Oliveira114.2 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.