Crenças e práticas de professores de escolas públicas sobre o ensino da oralidade em aulas de língua inglesa

Abstract

O presente trabalho trata-se de um estudo de caso realizado em duas turmas de duas escolas da rede pública da cidade de Taperoá-Paraíba, cujo objetivo geral foi analisar os reflexos das crenças dos professores sobre as suas práticas de ensino da oralidade em língua inglesa (LI) em suas salas de aula. Para isso, buscamos como objetivos específicos deste estudo: (i) identificar as crenças de duas professoras sobre o ensino da oralidade de LI em salas de aula de escolas públicas; e (ii) investigar a relação entre as crenças apontadas e as práticas das referidas professoras em suas aulas. Essa pesquisa está fundamentada nas contribuições teóricas de Barcelos (2001, 2004), Vieira-Abrahão e Barcelos (2006), Silva (2007), Coelho (2005), Leffa (2001) e Perina (2003). Os dados foram coletados por meio de dois questionários respondidos por duas professoras colaboradoras, pela observação não participativa, bem como anotações feitas durante as observações e entrevistas semiestruturadas. Acreditamos que este estudo pode proporcionar uma reflexão crítica aos profissionais de LI sobre suas práticas de sala de aula de maneira que possam favorecer a ocorrência de espaços para o desenvolvimento da oralidade. Concluímos, ao final deste estudo, que ambas as experiências de observação serviram para nos mostrar como as crenças formadas pelos profissionais de ensino podem prejudicar o ensino da oralidade em LI.