A figura feminina na Celestina de Fernando de Rojas

Abstract

O presente artigo se propõe analisar a figura feminina na obra, La Celestina -Tragicomédia de Calisto e Melibea, entre os anos (1499- 1500). A representação da mulher na obra estudando nessa época como era a vida dessas mulheres, suas rotinas, a sexualidade, os romances e reencontros em um prostíbulo que era administrado pela própria senhora chamada a velha puta Celestina, conhecida como uma parteira que trazia os amores de volta com suas magias. Era através de seus dons espirituais único meio que possuía para conseguir a sua própria sobrevivência, explorando as demais companheiras que eram obrigadas a prestarem seus serviços na casa, vendendo seus corpos para o próprio sustento e na esperança de conseguir uma liberdade digna mesmo na prostituição. A vida dessas mulheres nessa época não foi fácil, sempre em lutas constante por sua própria independência financeira, econômica e social. Para entender todo o contexto na qual a obra está inserida, foram necessárias várias leituras da obra de Rojas e textos bibliográficos referentes ao tema citado em estudo. A pesquisa foi muito relevante para o tema abordado em análise trouxe como contribuição grandes conhecimento e informações sobre a participação dessas mulheres no mundo medieval e a luta feminina no transcorrer do tempo por uma tão sonhada igualdade e liberdade, como também seus propósitos para alcançar a tão sonhada soberania.