Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/25673
Título: | Infiltração virtual de agentes de polícia na repressão de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes |
Autor(es): | Lindolfo, Amanda Maria Pereira |
Palavras-chave: | Cibercrimes. Crianças e adolescentes Dignidade sexual Infiltração virtual |
Data do documento: | 18-Set-2020 |
Resumo: | A crescente utilização de recursos informáticos como meio de execução de cibercrimes ensejou o surgimento da figura do agente infiltrado virtual, introduzida ao ordenamento brasileiro por força da Lei n. 13.441/17. A referida lei permitiu a utilização de uma nova técnica investigativa na busca pela repressão de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, por meio da qual é possível colher provas a respeito da materialidade delitiva e os indícios de autoria. Nesse contexto, a presente pesquisa pauta-se na análise dos aspectos procedimentais da infiltração virtual de agentes de polícia trazendo à baila os delitos suscetíveis ao referido procedimento investigatório, os limites da atuação do agente de polícia e seu poder discricionário, bem como a discussão a respeito da legalidade das provas obtidas. Com o escopo de obter tais dados, utilizou-se a pesquisa qualitativa, do tipo documental e de cunho exploratório, valendo-se do método de procedimento histórico, e analítico-descritivo. Quanto aos resultados alcançados, o estudo desenvolvido destaca como requisitos para a instauração e desenvolvimento da infiltração virtual a legitimidade, autorização judicial, subsidiariedade, prazo de duração, sigilo e atuação policial sem excessos. Em conclusão, a pesquisa desempenhada expõe que a novel Lei 13.441/17 se mostra como uma importante aliada na repressão de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, trazendo à tona a imprescindibilidade de o agente de polícia estar sempre adstrito aos ditames da autorização judicial, de modo a evitar a ilicitude das provas obtidas e a punição por eventuais excessos. Com efeito, ressalta-se que em que pese a infiltração virtual de agentes de polícia ser amparado por um indispensável documento legal, ainda há criticas, a exemplo da impossibilidade de extensão do prazo de duração, mesmo em caso de comprovada necessidade, dando margem a uma interpretação judicial da norma, conforme o caso concreto. |
Descrição: | LINDOLFO, Amanda Maria Pereira. Infiltração virtual de agentes de polícia na repressão de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.2020. 68f. Trabalho de conclusão de curso de Pós-Graduação (Especialização em Prática Judicante). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020. |
URI: | http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/25673 |
Aparece nas coleções: | I - PJ - Monografias |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TCC-Amanda Maria versão final com folha de aprovação.pdf | 1.02 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir | |
Termo_de_Deposito_TCC preenchido.pdf | 784.3 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir Solictar uma cópia |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.