Programas Mais Alfabetização e Tempo de Aprender: o que dizem as professoras alfabetizadoras?

Abstract

A alfabetização é um processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de e escrever de suma importância e indispensável para o desenvolvimento do indivíduo.Dada a importância deste processo, a alfabetização torna-se um campo de amplas discussões, debates e instrumento de desenvolvimento social. Sendo assim, torna-se responsabilidade do Estado garantir que os indivíduos tenham alfabetização de qualidade investindo em Políticas Educacionais que contribuam para o processo de aprendizagem de todo cidadão, como é estabelecido na Constituição Federal. Assim,entre os anos de 2018 e 2020 foram lançados pelo Ministério da Educação os Programas Federais Mais Alfabetização e Tempo de Aprender com o intuito de melhorar a alfabetização no Brasil. Este trabalho tem por finalidade analisar as percepções de professoras alfabetizadoras das escolas públicas do Município de Areial-PB, acerca dos Programas Federais voltados para a alfabetização, Mais Alfabetização e Tempo de Aprender. Para tanto buscou investigar as mudanças sofridas pela alfabetização no Brasil, e os objetivos dos Programas referidos. Para fundamentar este trabalho nos apoiamos em estudiosos da alfabetização como Frade (2006; 2007), Mortatti (2006) Soares (2003, 2009) entre outros que são referências no campo da alfabetização, e os documentos legais dos referidos Programas, Mais Alfabetização PORTARIA Nº 142, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2018 e Tempo de Aprender PORTARIA Nº 280, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020.Concluiu-se, a partir das percepções das professoras, que os Programas contribuíram com o trabalho do professor e a inserção do assistente de alfabetização contribuíram com o desenvolvimento da aprendizagem das crianças, no entanto apresenta falhas e lacunas, não oferecendo para as professoras formações iguais e o pouco tempo de assistência em sala. A partir de estudo realizado acerca dos Programas conclui-se que estes não são desenvolvidos com base nos avanços e estudos na área da alfabetização, além de desconsiderar o aluno como o centro do processo de aprendizagem.