Importância da amorosidade no retorno às aulas presenciais no contexto do Covid-19

Abstract

No ano de 2020 o Brasil e o mundo foram surpreendidos pela pandemia da Covid-19 que ceifou vidas, devastou famílias e relevou ainda mais as marcas das desigualdades sociais em muitos países do mundo. Medo e insegurança foram os sentimentos mais marcantes nesse momento da História. Com o fechamento dos prédios físicos, as instituições escolares foram forçadas a adaptar-se a esse novo cenário e criar alternativas para continuar com a aprendizagem dos alunos. Como estratégia de enfrentamento para o retorno às aulas, o Ensino Remoto Emergencial passou a ser utilizado por professores e alunos. No contexto do retorno às aulas presenciais ficou evidente a fragilidade emocional em que alunos e professores se encontram. Assim, este artigo tem por objetivo apresentar a importância da amorosidade e da escuta sensível como no retorno às aulas presenciais após dois anos de Ensino Remoto Emergencial. Para realizar essa discussão utilizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica narrativa e tomamos como base os seguintes autores: Freire (1996); Oliveira (2014); Edwards, Gandini e Forman (2016); Oliveira Formosinho, Kishimoto e Pinazza (2007); Hoyuelous (2006); Cunha (2012) e Bressan (2020). Após leituras e compreensão dos textos, o presente artigo ficou organizado em dois subtópicos: amorosidade e o papel da interação social no processo de ensino-aprendizagem e Pandemia do Covid-19 e impactos no contexto da educação escolar. Assim, defendemos que a amorosidade, a escuta sensível e a pedagogia da participação são cruciais na prática pedagógica, antes, durante e após a Pandemia do Covid-19.