Avaliação das condições higiênico sanitária das carnes comercializadas em dois pontos de venda de Campina Grande – PB

Abstract

A feira da prata e o frigorífico localizado no bairro da prata e bodocongó são pontos de comercialização de vários tipos de carnes onde se encontram expostos para comercialização. O objetivo deste trabalho foi traçar o perfil das carnes em especial a bovina comercializada na tradicional feira da prata e no frigorifico Ki Carnes do município de Campina Grande, PB, abordando as diversas etapas de distribuição sob o aspecto da segurança alimentar. Para obtenção dos dados realizou-se uma pesquisa de campo, na feira da prata como também, no frigorifico, com entrevistas de caráter exploratório estruturadas e semi-estruturadas, acompanhadas de registros fotográficos, além da aplicação de um check–list elaborado com base no modelo proposto pelo SENAC/DN (2004), visando constatar as conformidades e não-conformidades das instalações físicas, condições higiênico-sanitárias de manipulação, armazenamento e atividade distribuidora das carnes. Em relação à higiene pessoal, constatou-se que a maioria dos feirantes usam aventais, tocas, botas, não usam barba ou bigode, as unhas são cortadas, nem usam anéis e brincos, higienizam corretamente as mãos. Dispõem de equipamentos e utensílios específicos para a manipulação de alimentos. No que se referem às instalações físicas os boxes encontram-se em perfeito estado, os balcões que expõem as carnes são de azulejos e alguns ainda cobertos por plásticos seguindo um padrão fixo de estética. Mas em relação ao descarte havia um grande acúmulo de lixo. Em relação ao armazenamento, os produtos são estocados dentro de frezeers na feira da prata e em uma câmara refrigerada em relação ao frigorífico, método que viabiliza a integridade do produto. A pesquisa comprovou algumas irregularidades referentes à comercialização e ao descarte na feira da prata entretanto no frigorífico foi com relação às lixeiras utilizadas no descarte das carnes. Dentro do fluxograma da atividade de distribuição de carnes, foram identificados dois Pontos Críticos. Diante desses aspectos, é necessário que a GEVISA que é o órgão competente do município fiscalize melhor em relação ao coletor de lixo na feira da prata, e ao frigorífico apenas a troca das lixeiras.