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Nossa pesquisa baseia-se na Teoria de Van Hiele, visando à aprendizagem de conceitos geométricos, em particular a aprendizagem dos poliedros, via confecção de dobraduras, Origami. Iniciando com uma abordagem histórica sobre Origami, apresentamos orientações para o uso do mesmo em sala de aula. Expomos as principais características da Teoria de Van Hiele, além de retomar os principais conceitos matemáticos associados aos poliedros. Trabalhamos uma Oficina de Origami envolvendo as dobraduras sobre conceitos geométricos e seus sólidos a uma turma de vinte alunos de um Projeto FORMARE, adotado em uma Empresa Têxtil em Campina Grande, Paraíba. Anteriormente à Oficina, aplicamos um questionário para investigar o entendimento dos alunos com relação à Geometria. Verificamos que os vinte alunos participantes da Oficina Origami alcançaram os quatro níveis da teoria de Van Hiele, sendo eles visualização ou reconhecimento, análise, dedução informal e formal. Os alunos, a partir do manuseio e da reflexão sobre suas ações, puderam realizar abstrações e generalizações sobre os conceitos geométricos. Outro ponto que observamos foi o aumento da capacidade de relacionar os conhecimentos construídos com o ambiente a sua volta e a compreensão da nomenclatura específica do campo geométrico, apesar de alguns dos alunos terem encontrado dificuldades durante a Oficina. Entendemos que o Origami é um excelente recurso para o ensino da Geometria, além de contribuir para a efetiva aquisição dos conhecimentos, possibilita o desenvolvimento de outras habilidades, como interdisciplinaridade, trabalhos em grupos, raciocínio, entre outros, de fundamental importância para a formação do aluno. Acreditamos na natureza das atividades e no material utilizado, Origami, pois foram motivadores e desafiadores, demonstrando que a aplicação de uma metodologia diferenciada para o ensino da Geometria pode surtir efeito positivo. |
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