Resumo:
O presente trabalho tem o objetivo de analisar nas obras Cem anos de solidão (2010) e Vidas Secas (1996), de Gabriel García Márquez e Graciliano Ramos, respectivamente, a relação entre as categorias da dominação e da autodeterminação dos povos. Como os romances são extensos, escolhemos um episódio de cada: ―a greve da Companhia bananeira‖ e ―o caso do policial amarelo‖. As criações artísticas desses dois autores se apresentam como verdadeiras alegorias da condição humana universal e, singularmente, latino-americana. Partiremos dos romances, mas com a pretensão de desvelarmos os conturbados enlaces do poder e as suas formas de manifestação na história da América Latina. Para tanto, elegemos os teóricos Alfredo Errandonea e Oliveiros L. Litrento para, a partir de suas produções intelectuais, balizarem essa pesquisa.
Descrição:
SOBRINHO NETO, J. V. de A. Dominação e autodeterminação dos povos: um diálogo entre direito e literatura. 2014. 51f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2016.