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A presente monografia trata das tendências da política de saúde no Brasil e suas inflexões para o exercício profissional dos (as) assistentes sociais nesta área, a partir de um levantamento bibliográfico, com uma análise pautada em uma abordagem qualitativa, fundamentada no método crítico dialético.Parte-se do pressuposto de que o capitalismo brasileiro, em meio a uma crise estrutural, vem investido na desconstrução de direitos, com fortes implicações para a política de saúde, a qual tem aprofundando algumas tendências como a mercantilização, o sucateamento, a privatização e a focalização, com o privilégio de programas básicos de saúde voltados para os segmentos mais empobrecidos da sociedade. Logo, tem inflexionado a intervenção profissional do(a) assistente social neste âmbito, impondo enormes desafios para a materialização do projeto ético-político da profissão. Os resultados alcançados com o estudodemonstram que apesar da concepção de saúde ampliada o trabalho do(a)assistente social tem se realizado preponderantemente na esfera da assistência, principalmente na alta e média complexidade. Além das demandas tradicionais que já conferem no cotidiano do assistente social um conteúdo emergencial, há tendências de práticas pragmáticas, burocráticas, implementadassob a lógica dos novos modelos de gestão da saúde, as quais poderão está contribuindo, necessariamente, para o revigoramento dos traços do passado conservador da profissão. |
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