Resumo:
Este trabalho permeia as discussões acerca da trajetória do algodão na cidade de Ingá
(Paraíba), no período de 1920 a 1983, dando destaque aos personagens que constituíram
a sociedade algodoeira da cidade, a influência tanto das empresas como de cidades, com
foco em Campina Grande que foi o grande exemplo da ascensão algodoeira da Paraíba,
aos símbolos da modernidade que chegaram juntamente com o cultivo do algodão na
cidade, procurando demonstrar as mudanças que os sujeitos históricos presenciaram
enquanto atores sociais daquela época, discorrendo toda a pesquisa desde o início do
cultivo até o final do mesmo com a praga do bicudo. Buscando através desse trabalho
uma maior valorização da memória da cidade, já que o algodão trouxe tantos benefícios
para ela, mas não é devidamente explorado como identidade cultura dessa sociedade.
Nossa pesquisa enquadra-se na perspectiva teórico-metodológica da Nova História
Cultural, a partir de um diálogo com Chartier. Além disso, houve uma discussão sobre
história e memória através de Nora e Pollak. Quanto ao método utilizamos das técnicas
da História Oral, a partir de entrevistas realizadas com antigos moradores da cidade.
Ademais, utilizamos fontes além das orais, como as escritas e realizamos uma revisão
bibliográfica, dialogando com trabalhos consagrados que englobavam a temática sobre a
História do algodão na Paraíba.
Descrição:
LIRA NETO, J. B. de. A era do ouro branco em Ingá-PB: caminhos da modernidade e declínio da economia algodoeira( 1920-1983). 2016. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.