Resumo:
A relação do homem com o meio vai se estabelecendo e o espaço vai sendo
modificado, tendo como resultado, o espaço urbano. Conforme os agentes vão
atuando nesta modificação, cria-se espaços cada vez mais dependentes do modo
de produção capitalista. Com isso, a diferenciação entre as classes sociais vai se
tornando cada vez mais intensa e a segregação socioespacial vai se concretizando.
Neste trabalho, analisou-se uma nova ramificação da segregação socioespacial que
é a segregação residencial. A pesquisa buscou analisar as principais contradições
socioespaciais no bairro do Catolé, na cidade de Campina Grande-PB. Para isso foi
preciso avaliar os níveis socioeconômicos do bairro, bem como a organização
espacial de suas áreas residenciais, compreender as áreas de risco e
vulnerabilidade social e entender como a população percebe as implicações sociais
desta situação no Bairro.Os procedimentos metodológicos se dividiram em: tipo de
pesquisa; delimitação do campo de estudo; da delimitação da amostra à coleta de
informações e procedimentos de análise Os resultados obtidos mostraram que o
Bairro está inserido no processo de segregação residencial, possuindo como área
de risco e vulnerabilidade, a Comunidade do Prado.O estudo também revelou que
napercepção dos moradores desta área,a contradição espacial existente em relação
às outras áreas do Bairro, se evidencia por fatores econômicos, pela violência eo
acesso à educação. Conclui-se assim, que o espaço de moradia é determinante
para a estereotipização de categorias sociais inferiores.
Descrição:
BARBOSA, J. G. da S. As contradições do espaço urbano e a segregação residencial no bairro do Catolé: o caso da Comunidade do Prado, na cidade de Campina Grande - PB. 2016. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.