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O estudo teve como objetivo avaliar o ambiente físico de escolas da rede pública estadual de Campina Grande-PB com fico no desenvolvimento das aulas de Educação Física e de ocupação dos espaços para a prática de atividades físicas. O estudo se caracterizou como transversal, do tipo descritivo, exploratório com abordagem qualiquantitativa. A amostra foi constituída por 23 escolas, selecionadas por conglomerado. Foram avaliados: o ambiente físico da escola, uma pessoa responsável pela gestão da escola e um professor de Educação Física. Como instrumentos de coleta dos dados foram utilizados: ficha de avaliação do ambiente físico, fotografias e entrevista com a gestão e professores. Os dados foram tratados através da estatística descritiva e análise do conteúdo das entrevistas. Na avaliação do ambiente 65,2% das escolas possuem espaço para aulas de educação física, porém apenas 34,8% possuem algum tipo de cobertura, 43,5% possuem pisos irregularidades e 59,1% com buracos. Sobre segurança 39,1% das escolas não possuem condições mínimas. Sobre a percepção da Educação Física pelos diretores destaca-se: “desenvolvimento físico”, “evolução física e mental”, “qualidade de vida e saúde” e “desenvolvimento motor” Sobre a adequação dos espaços, 91,3% disseram que são inadequados. Cerca de 73,9%s professores responderam ministrar suas aulas em quadras e pátios, sendo que 56,5% disseram ser incompatíveis. Sobre o que os alunos fazem no intervalo, poucos utilizam para a prática de atividade física, sendo mais para conversar e utilizar o celular. Conclui-se que as escolas estaduais em Campina Grande possuem uma precária infraestrutura e que é preciso que haja mudanças tanto físicas como de entendimento da existência da Educação Física na Escola, compreendendo que a continuidade do processo educacional depende de uma coesão das relações entre professor e direção, do apoio da Universidade aos professores e da criação de políticas públicas em prol da solução do problema estrutural. |
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