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Teorias de Grande Unificação juntamente com os modelos que explicam a evolução do
Universo indicam que, durante as transições de fase que ocorreram no Universo primitivo,
surgiram os chamados defeitos topológicos. Na verdade, tais defeitos surgem como
consequência de uma quebra espontânea de simetria de gauge local (global), em um
sistema composto por campos escalares de Higgs (Goldstone) com auto-acoplamento,
devido às transições de fase. Dentre os defeitos, têm-se as paredes de domínio, cordas
cósmicas e monopolos global e local. O tipo de defeito formado é determinado pelas
propriedades de simetria da matéria e pela natureza da transição de fase. Por outro
lado, resultados recentes na Astrofísica e Cosmologia como, por exemplo, as análises de
curvas de luz de um grande número de supernovas tipo IA e outras observações, como
radiação cósmica de fundo e estrutura em larga escala, dão indícios que o Universo está
em expansão acelerada. Para justificar essas observações, existe um modelo que propõe
que o Universo é constituído por cerda de 4,860% de matéria bariônica, 25,89% de matéria
escura e 69,11% de energia escura. Na tentativa de explicar a aceleração sem a introdução
de fontes de energia, surgiram as teorias modificadas da Relatividade Geral, como, por
exemplo as teorias f (R). As Teorias f (R) consistem numa modificação na gravidade de
Einstein em que substituímos, na ação de Hilbert, o escalar de curvatura R por uma
função arbitrária de R. Nesse contexto, a nossa proposta consiste em utilizar teorias f (R)
para determinar a geometria do espaço-tempo gerado por uma corda cósmica. Para tanto,
consideraremos os casos particulares em que f(R) = R + R2 e f(R) = R + R−1. |
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