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Ao longo da historia da humanidade, a surdez foi vista como uma anomalia, um “castigo divino”, e não como uma diferença que deve ser respeitada por todos. Ao falarmos da educação de alunos surdos, percebemos as lutas enfrentadas por estes ao longo dos tempos, a falta de capacitação dos professores, de intérpretes, entre tantos outros agravantes. A pessoa surda apresenta um atraso na aquisição da linguagem, o que gera algumas dificuldades envolvendo sua aprendizagem, bem como a abstração de conceitos, retendo o surdo a circunstâncias mais concretas, e mais visuais. Porém, o surdo tem possibilidades de se desenvolver como qualquer outro, dando-lhes condições reais de aprendizagem, colocando-o em um ambiente linguístico favorável e considerando seus limites. Assim sendo, temos como objetivo principal investigar a inclusão de um aluno surdo nas aulas de química em uma escola regular e como objetivos secundários evidenciar que a inclusão do aluno surdo nas escolas regulares no ensino público é possível, principalmente na disciplina de química e contribuir com a exemplificação de uma metodologia para os docentes que atuam com alunos com surdez. Nossa metodologia pautar-se-á na aplicação de questionários e da pesquisa participante, configurando-se, assim, como de cunho qualitativo. Também fizemos uso da pesquisa in loco, isto é, em uma escola municipal no município de Arara, na Paraíba. A análise dos resultados nos demonstrou que o ensino equitativo, isto é, o uso de uma metodologia de ensino que contemple as particularidades do aluno surdo e do aluno ouvinte de forma concomitante é, sim, possível. Nossa base teórica firma-se em autores e estudiosos da área da Educação Especial e Inclusiva, sobretudo na área da surdez, tais como: Quadros (2004) e Gesser (2009) bem como na legislação que versa sobre a LIBRAS: Lei 10.436/2005. |
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