A avaliação contextualizada e avaliação tradicional: concepções em torno da prática docente

Abstract

Este estudo tem como objetivo de discutir quais são as dificuldades enfrentadas pelos professores para o processo de avaliação contextualizada e avaliação tradicional presente na formação da pratica docente. Adotou-se como base teórica os métodos de avaliação que disponíveis ao docente para diagnosticar as potencialidades e as fragilidades de seus educandos, revelando que a avaliação deve ter uma finalidade qualitativa, para uma nova tomada de decisão sobre o que está sendo avaliado, pois quando se limita a avaliação a soma e médias, tem-se uma construção qualitativa, a qual não auxilia na reflexão sobre as práticas, apenas exclui do processo aqueles que por motivos diversos não conseguiram se enquadrar nos padrões preestabelecidos, retirando do ambiente escolar a sua função principal que é diagnosticar, refletir, reelaborar e acompanhar o desenvolvimento. Enxergar a avaliação como um instrumento punitivo é retrogrado, pois, nosso contexto social, propõe hoje uma construção educacional cada vez mais dialógica, sendo o aluno um ser ativo em sua formação, para que através do seu crescimento educacional consiga alterar seu contexto social e para que isso aconteça faz-se necessário que o mesmo entre em contato com situações contextualizadas repleta de desafios não apenas em um recorte temporal, o fim de um semestre, mas durante todo o processo. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida através de referenciais teóricos que constam em artigos, livros e etc, de autores como LUCKESI (2002), MORETTO (1996), SAUL (1988), DEMO (2004), HAYDT (2001), DOMINGOS (2005) e tantos outros, os quais nos proporcionou analisar e refletir sobre a trajetória da avaliação, os tipos de avaliação e a utilidade da mesma no ambiente escolar.