Resumo:
O presente trabalho considera como relevante desmistificar o conceito de “ser afrodescendente”, associado exclusivamente aos fatores biológicos como, por exemplo, a cor da pele e a textura de cabelo, bem como problematizar a aplicabilidade da lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino de história e cultura da África, dos africanos e dos indígenas no Brasil. Objetiva analisar as percepções de alunos e alunas do Ensino Médio da Escola Estadual Alzira Lisboa, localizada no município de Jacaraú/PB, acerca da presença africana na identidade cultural dos mesmos.Consiste em abordagem qualitativa nos moldes do estudo de caso e utiliza para coleta de informações um questionário aplicado em duas turmas de 2º ano de ensino médio. Toma como referencial teórico autores como Gilberto Freyre (2005), Elizabeth Macedo (2006), Roberto Benjamin (2004), Stuart Hall (2001), Tomaz Tadeu da Silva (2011), entre outros. Conclui-se que alunos e alunas demonstram uma visão deturpada a cerca do conceito de ser afrodescendente, o que ocasiona uma consequente negação da identidade afro-brasileira. Isso nos leva a e refletir sobre a necessidade de adaptações curriculares que favoreçam o acontecimento de discussões a respeito da presença africana na cultura brasileira.
Descrição:
AMÂNCIO, Josefa Edna. África aqui e agora: as heranças africanas em nossa identidade cultural. 2014. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares EAD) – Universidade Estadual da Paraíba, Pró-Reitoria de Ensino Técnico, Médio e Educação a Distância, 2017. [Monografia]