Remoção de gasolina em corpos d’água utilizando sisal (Agave sisalana) como adsorvente em sistema de adsorção em leito diferencial

Abstract

Os Impactos ambientais têm sido um dos grandes problemas para os países desenvolvidos e os em potencial crescimento, sendo seus desafios diminuir circunstancialmente os impactos ao meio ambiente causados por suas demandas industriais e, contribuírem no tratamento de seus efluentes. Visto que é um dos maiores problemas para as águas do nosso planeta. O objetivo desse trabalho foi avaliar o poder adsortivo do sisal (Agave sisalana) na forma de partículas (pó), derivado da mucilagem exposta ao sol, no processo de adsorção de gasolina presente em corpos aquáticos por meio das análises das curvas cinéticas de adsorção, das isotermas de equilíbrio e do estudo da adsorção utilizando processo de adsorção em leito diferencial, para o sistema água/gasolina/sisal. As etapas do desenvolvimento desse estudo constaram da caracterização morfológica do sisal e da interação do contaminante com o material adsorvente, por meio da obtenção experimental das curvas cinéticas e de equilíbrio. Os resultados iniciais obtidos para o estudo da cinética e do equilíbrio em adsorção utilizando sisal como adsorvente da gasolina, indicou que quando se colocou na proveta a mistura heterogênea, formou-se uma espuma sobrenadante atrapalhando a leitura na proveta, o que dificultou a quantificação da gasolina adsorvida. Para melhor visualização da quantidade adsorvida de gasolina, por meio de análise volumétrica (proveta), utilizando o sistema de adsorção em leito diferencial, foram realizados experimentos usando o adsorvente sisal com pré- tratamento térmico com o objetivo de diminuir ou até mesmo remover a espuma observada após o processo de adsorção. O estudo da adsorção em leito diferencial utilizando 5% do contaminante, em apenas 10 minutos atingiu 100% de remoção de gasolina presente no corpo d’água sintético. Utilizando 7,5% de contaminante, a partir dos 30 minutos já existia uma estagnação do desempenho adsortivo do sisal. Com 10 % de contaminante foi possível observar uma quantidade de gasolina adsorvida variando entre 60 e 100%.