Resumo:
Este trabalho é fruto de uma revisão bibliográfica e que tem como objetivo discutir sobre o trabalho do assistente social com famílias que tem portador de transtorno mental no âmbito do 15º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) e na experiência de participação no CAPS II Novos Tempos Campina Grande, durante o estágio obrigatório em Serviço Social. O presente trabalho justifica-se pela necessidade de suporte à família pelo sofrimento existente ao conviver com um portador de transtorno mental. A escolha do CBAS se deu pelo fato de ser um importante canal de produção intelectual do Serviço Social. Em uma perspectiva crítica-dialética, este estudo de natureza qualitativa e de caráter exploratório partiu do pressuposto de que a família sofre um processo de centralidade, responsabilidade e também de sobrecarga na política de saúde mental a partir da reforma psiquiátrica. A partir da discussão sobre o processo da Reforma Psiquiátrica no país, bem como articulando a importância da família nas políticas sociais e no trabalho profissional do assistente social na saúde mental. Assim, identificamos reflexões e orientações sobre o tema, como também, ações profissionais a partir de relato de experiências. Para compreender essas ações, é necessário chegar na essência da discursão sobre família e como esse tema está sendo rediscutido no CBAS, focalizando na saúde mental.
Descrição:
DINIZ, J. de. A. Serviço social e saúde mental: um debate necessário. 2017. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2017. [Artigo]