Resumo:
A presente pesquisa tem por objetivo verificar o nível de evidenciação dos ativos e passivos contingentes nas empresas dos níveis 1e 2 de governança corporativa, listadas na BM&Fbovespa, no período de 2010 a 2015, em relação as informações contadas como obrigatórias pelo CPC 25(2009). Para isso, foi realizada uma pesquisa descritiva, bibliográfica e exploratória de natureza quali-quantitativa. Para coleta de dados, foram analisadas as notas explicativas dos exercícios de 2010 a 2015 das 50 empresas que compuseram a amostra. Utilizou-se um índice de disclosure que foi criado por Nakayama (2012) e utilizado por Assis et al. (2013) e Costa e Martins (2014). Os resultados mostraram que poucas empresas evidenciaram mais que 50% das informações que deveriam ser divulgadas. O maior item auferido foi da Itausa no ano de 2011 com 75%. O nível de divulgação das companhias listadas no Nível 2 de Governança em relação aos passivos contingente foi maior que as do Nível 1. Em relação aos ativos contingentes, o nível 1 apresentou média maior em relação ao nível 2. Os itens mais divulgados para passivos e ativos contingentes foram a descrição da natureza e a estimativa do efeito financeiro. O item menos divulgado foi a informação sobre a possibilidade de reembolso.
Descrição:
OLIVEIRA, S. N. Transparência na evidenciação dos passivos e ativos contingentes: um estudo nas empresas dos níveis 1 e 2 de governança corporativa listadas na BM&FBOVESPA. 2016. 22f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2016. [Artigo]