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Sendo a contabilidade uma ciência social, faz com que a intervenção do homem possa influenciar nos resultados de uma empresa, mediante as escolhas de procedimentos contábeis possíveis, escolhendo assim, muitas vezes, maneiras permitidas nas lacunas da legislação, sendo o gerenciamento de resultados um dos meios de praticar essas ações. Nesse contexto, o trabalho tem como objetivo geral analisar as práticas de gerenciamento de resultados contábeis em fraudes mundiais no período de 1998 a 2011. Inicialmente selecionou as empresas de maiores fraudes mundiais conforme Silva e Santos (2016), como também em notícias de sites e revistas online, restando no final uma amostra de 7 empresas, das quais foram obtidos os lucros liquido e as vendas brutas possíveis de cada empresa no período de 1993 a 2010 no banco de dados do Economática®, em seguida, selecionados os dados necessários para a aplicação do método proposto por Eckel (1981) e adaptado por Castro e Martinez (2009). O resultado da pesquisa mostra que no ano da fraude as empresas (Enron, Merck e Parmalat) foram suavizadoras e as empresas (Mundial e Xerox) não suavizadoras, ressalva-se que as empresas Healthsouth e Petrobras não foram analisadas no ano da fraude, respectivamente pela a ausência de dados e pelo o índice ter se encontrado na área cinzenta. A empresa Parmalat se destacou devido todos os 5 anos analisados terem indicado a suavização, como também no ano da fraude a mesma teve o maior índice (-7,85) dos anos anteriores. No entanto, não se pode afirmar que toda fraude contábil está ligada a suavização de resultados, mas tal prática eleva os riscos da empresa ser caracterizada como fraudulenta e quando descoberta sofrer as consequências cabíveis a ação. |
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