Resumo:
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica de elevada prevalência global; o DM tipo 1 utiliza insulina como um dos principais meios de tratamento e requer administração diária de injeções subcutâneas múltiplas, que podem trazer desconforto ao usuário. O carreamento de fármacos por sistemas poliméricos, como é o caso da quitosana, torna-se promissor, pois abre a perspectiva de administração de insulina por uma via alternativa, utilizando a liberação controlada de fármacos. Este trabalho objetivou obter e comparar metodologias de biofilmes de quitosana e quitosana/insulina. Os biofilmes foram obtidos por duas metodologias, uma utilizando como técnica de secagem o aquecimento e a outra o resfriamento. caracterizações envolveram avaliação macroscópica, Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios X (EDX) e As Análise Térmica- TG e DSC. A obtenção dos biofilmes pelas metodologias propostas mostrou-se eficaz; macroscopicamente foi possível observar diferenças nos materiais obtidos, quanto à coloração, aspecto, flexibilidade, resistência e odor característico de insulina. Através das técnicas de FTIR e EDX foram observados que os grupos funcionais e elementos químicos característicos da quitosana e insulina estavam condizentes com sua estrutura química e que as diferentes formas de obtenção influenciaram na concentração da água e na preservação da insulina. Os ensaios termoanalíticos constataram que a interação entre quitosana e insulina geraram curvas com modificações, que apontam para a diferença no processamento dos biofilmes. Desta forma, a metodologia de secagem por resfriamento apresentou maiores indícios de preservação da insulina nos materiais obtidos.
Descrição:
WANDERLEY, D. M. S. Estudo comparativo de metodologias de obtenção de biofilmes de quitosana e quitosana/insulina. 2016. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.