Resumo:
O ensaio ora apesentado propõe uma aproximação com as problematizações levantadas pelos sabres subalternos, num esforço para compreender como os processos de racialização e sexualização estão articulados as tecnologias de controle e dominação, enlaçadas em produções simbólicas e discursivas imbricadas em relações de poder. Essas dinâmicas são utilizadas na construção dos processos de identificação social, investindo na produção da diferença. Concebemos que os processos de produção da identidade mantém relações de interdependência com a produção da diferença, visto que a segunda se configura como seu exterior constitutivo. Com base nessas provocações, problematizar a localização da escola e das praticas pedagógicas e curriculares no conjunto dessas estratégias; chamando a atenção para aspectos a serem considerados na construção de uma agenda articulada pela defesa do direito à educação, se configura potencialmente estratégico no que toca o enfrentamento das expressões de violências físicas e simbólicas dentro e fora dos muros escolares.
Descrição:
SALES, R. da S. Escola, sexualidades e subalternidade: questões para a (des)construção de uma agenda. 2017: 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2017. [Artigo]