Resumo:
Este trabalho é fruto da experiência de estágio obrigatório no Curso de Serviço Social realizada no Grupo de Famílias no CAPS I Cuidar e Viver no Distrito de São José da Mata município de Campina Grande/PB. O projeto teve como objetivo geral: Contribuir para o debate sobre a importância da família na reforma psiquiátrica no CAPS I Cuidar e Viver. Já os objetivos específicos foram: 1) Estimular a discussão sobre a autonomia dos usuários; 2) Incentivar o debate sobre o preconceito em relação às famílias e usuários do CAPS. 3) Contribuir e informar sobre a importância da inserção social dos Portadores de Transtorno Mental. Este trabalho apresenta as seguintes discussões: sobre a trajetória das reformas sanitária e psiquiátrica, dos diferentes papéis da família como cuidadora do período da institucionalização da loucura até a operacionalização da política de Saúde Mental nos dias atuais. Abordaremos os rebatimentos na reforma psiquiátrica no que se refere ao familiar cuidador no contexto da contrarreforma do Estado. Apontaremos as demandas do Serviço Social no CAPS Cuidar e Viver e o desenvolvimento e os resultados da intervenção. A metodologia utilizada foi rodas de conversas, palestras, exibição de filmes e entrevistas. Concluímos que há muitos desafios na política da Saúde Mental em relação às famílias cuidadoras. As famílias convivem no cotidiano com a sobrecarga do cuidado e também, dificuldade em lidar com o preconceito. Algumas cuidadoras apresentaram dificuldade em desenvolver a autonomia do familiar, concomitantemente, vivem o dilema de cuidar e também de garantir o direito a ressocialização na comunidade
Descrição:
FERNANDES, M. P. Intervenção com as famílias do CAPS I cuidar e viver: Entre a sobrecarga do cuidado e o desafio da autonomia. 2017. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2017. [Manuscrito]