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O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar e problematizar os conceitos foucaultianos de cuidado de si e práticas de liberdade e suas possibilidades para a análise social (com destaque para a Educação), bem como discutir alguns dos seus principais desdobramentos contemporâneos. Para tanto, tomamos como referencial teórico as considerações foucautianas encontradas ao longo do livro A Hermenêutica do Sujeito. A partir de uma revisão bibliográfica, entendemos que a moral grega, retomada por Foucault nos seus últimos escritos, se refere ao caráter individual do sujeito, mais precisamente de uma forma pessoal de conduzir a vida em base ao que podemos denominar de “arte de viver”. Numa concepção de que a história é um olhar sobre o nosso presente e que a prática do filosofar deve ter como base pensar o presente, podemos observar que o pensador busca compreensões de uma ética-estética da existência ao longo da uma história da humanidade que não é linear, nem contínua, mas descontínua e com rupturas. Assim, constatamos que as formas de vida dos seres humanos, sobretudo, aquelas no campo educacional, que poderia ser tida como uma obra de arte e modo de existir foi deixada de lado e substituídas por uma valorização do conhecimento e um buscar verdadeiro. |
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