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A capacidade funcional, especialmente a dimensão motora, é um dos importantes marcadores de um envelhecimento bem sucedido e da qualidade de vida dos idosos (RAMOS, 2003). A perda dessa capacidade está associada à predição de fragilidade, dependência, institucionalização, risco aumentado de quedas, problemas de mobilidade e morte (CORDEIRO et al., 2002). Neste contexto, este estudo teve como objetivo avaliar e discutir a capacidade funcional em idosos participantes do Programa Universidade Aberta no Tempo da Universidade Estadual da Paraíba nos anos 2010, 2012, 2015 e 2016, considerando o nível de atividade física. Esta pesquisa é do tipo Quasi experimental, quantitativa e de caráter longitudinal. Participaram desta pesquisa, 19 idosos que estavam registrados no banco de dados das pesquisas realizadas através dos PIBIC’s nos anos 2010, 2012 e 2015, e assim, apresentando os critérios mínimos de saúde observados na anamnese, participaram da coleta realizada em 2016. No estudo foram analisadas as variáveis da capacidade funcional por meio da bateria de testes motores da AAHPERD e o nível de atividade física avaliado pelo questionário de Baecke modificado para idosos. Após a análise dos resultados verificou-se que tanto o nível de atividade física quanto a capacidade funcional melhoraram consideravelmente ao longo dos anos. Não houve correlação linear entre a variável Geral de Baecke com nenhuma das variáveis da bateria de AAHPERD em nenhum dos anos estudados, pois o coeficiente de correlação linear de Pearson foi muito próximo à zero, tanto no sentido positivo quanto negativo. Desta forma, os achados do estudo apontam para a importância de políticas públicas de incentivo à prática de atividade física sistematizada, cabendo, portanto, a sociedade e aos profissionais de Educação Física à elaboração e viabilização de projetos e programas direcionados à prática de atividade física, na perspectiva de se ter uma população idosa cada vez mais ativa e, consequentemente, com mais qualidade de vida e autonomia. |
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