Resumo:
Os medicamentos se apresentam como o principal agente tóxico responsável pelos casos de
intoxicações humanas, constituindo, portanto, um grande desafio para os que trabalham com a
Saúde Pública. Todavia, a ausência de um serviço especializado de análises toxicológicas
dificulta um diagnóstico mais preciso dos casos. As técnicas cromatográficas e
espectrofotométricas podem auxiliar na confirmação do diagnóstico. A Cromatografia em
Camada Delgada Comparativa (CCDC) é uma técnica de separação simples, de baixo custo e de
boa sensibilidade. A identificação do fármaco pode ser alcançada tanto quantitativamente como
qualitativamente através da Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier
(FTIR). Esta pesquisa teve como proposta avaliar duas técnicas para identificação de Alprazolam
em urina de pacientes com exposição toxica por medicamentos, avaliando a seletividade,
exatidão, limite de detecção, limite de quantificação e robustez nas técnicas cromatográficas. O
método foi otimizado, validado e aplicado de acordo com a Resolução RDC n° 899 de 29 de
maio de 2003. O ensaio utilizou placas cromatográficas de Sílica Gel G-60, eluição em
clorofórmio-metanol 9:1(v/v) e como agente cromogênico, o Reativo de Dragendorff. A presença
do fármaco foi confirmada por analises no FTIR. O método mostrou-se seletivo, nas condições
cromatográficas estabelecidas, apresentando Limite de Quantificação e Detecção de 200μg/ml e
100μg/ml respectivamente. Dentre as amostras dos pacientes intoxicados por medicamentos, não
se obtive resultados positivo para o Alprazolam. As análises no FTIR mostraram que o fármaco
não sofreu degradação no processo de extração. O método demonstrou atender aos requisitos de
boas práticas exigidos pela RDC n° 899 de 29 de maio de 2003, sendo sensível e exato.
Descrição:
COSTA, M. M.
Ensaios analíticos para pesquisa de Alprazolam em urina
de pacientes intoxicados. 2012. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012.