Resumo:
A qualidade de vida de crianças e adolescentes tem sido afetada fortemente, devido à má alimentação associada com a falta de atividade física. O que tem ocasionado doenças crônicas não transmissíveis precocemente e que perduram até a vida adulta. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a associação entre a percepção da qualidade de vida e a frequência alimentar de adolescentes de um município do nordeste brasileiro. Metodologia: Trata-se de pesquisa transversal, envolvendo 535 adolescentes de escolas públicas de Campina Grande, Paraíba, com faixa etária de 15 a 19 anos. Resultados: Realizou-se uma análise descritiva das variáveis sociodemográficas e tipos e frequências de alimentos saudáveis e não saudáveis. Os dados foram apresentados com intervalo de confiança de 95%. A média de idade foi de 16,8 (±1,0); a maioria era do sexo feminino (66,5%), não branco (79,6%), com mais de oito anos de escolaridade materna (59,6%), pertencentes às classes econômicas C e D (69,2%). 81,1% da amostra apresentou uma boa percepção da qualidade de vida. Na variável alimentação saudável verificou-se que a 62,8% da amostra consumiam os tipos de alimentos saudáveis em menos de 5 dias por semana e alimentos não saudáveis (61,3%). Conclusão: No estudo não houve associação entre as variáveis consumo alimentar e qualidade de vida em relação a percepção dos adolescentes. Os adolescentes em sua maioria apresentaram uma boa percepção da qualidade de vida e um estado geral de saúde como satisfeito independente do tipo e frequência alimentar.
Descrição:
VELOSO, M. T. F. Associação da frequência alimentar com a percepção da qualidade de vida de adolescentes escolares. 2017. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.