Resumo:
Com o processo de envelhecimento os riscos de obesidade são maiores devido as mudanças fisiológicas e estruturais existentes. No indivíduo obeso, a manutenção do equilíbrio e da estabilidade corporal é mais difícil, principalmente durante a marcha tornando-os mais propensos a quedas. O objetivo desse estudo foi analisar e discutir o equilíbrio corporal de idosas obesas e não obesas praticantes de atividade física. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, de caráter transversal, o estudo foi realizado com 5 idosas eutróficas e 5 idosas obesas. Para detectar a obesidade foram usados o Índice de Massa Corporal (IMC) e a relação cintura-quadril (RCQ) e, para mensurar o equilíbrio foi utilizada à escala de equilíbrio de Berg. Os resultados demonstram que as participantes com idade entre 60 e 79 anos possuem IMC entre 22,1 e 26,2 (média 23,6 ± 1,62) e 30,8 e 35,4 (média 33,4 ± 1,80); com RCQ, média (0,86 ± 0,07/ 0,91± 0,01) e valores do teste de equilíbrio entre 43 e 56 pontos (média 50,6 ± 5,72 ) e 48 e 55 pontos (média 52,8 ± 2,77) das idosas eutroficas e obesas, respectivamente. A partir desse estudo, concluímos que as idosas eutróficas apresentam RCQ com valores alto e muito alto para a obesidade e riscos elevados para doenças cardiovasculares, indicando assim controvérsias em relação ao IMC das mesmas, além de que, não houve relação do índice de massa corporal das idosas com o equilíbrio corporal, que a instabilidade existente pode ser explicada pelo próprio processo de senescência . A relação do equilíbrio com quedas em idosos devem se ter uma maior atenção já que os resultados mostraram uma porcentagem de 6% a 8% nas idosas estudadas.
Descrição:
CAETANO, E. C. de S. Análise do equilíbrio corporal de idosas obesas e não obesas praticantes de atividade física. 2017. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.