Resumo:
Introdução: Diante das inovações tecnológicas, clínicas e medicamentosas faz-se necessário a presença do farmacêutico na equipe multidisciplinar, por ser um profissional capaz de garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional dos medicamentos. Objetivo: O presente estudo teve o objetivo de realizar o acompanhamento farmacoterapêutico aos pacientes internos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Metodologia: Foi realizado um estudo longitudinal, observacional e prospectivo, de novembro/2014 a dezembro/2015. Incluiu-se pacientes a partir de 18 anos, de ambos os gêneros, internos que foram acompanhados pelo o método Subject, Objective, Assessment, Plan (SOAP). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UEPB sob o protocolo 42296015.6.0000.5187. Resultados: Acompanhou-se 85 pacientes, que utilizaram uma quantidade média 10,93 medicamentos. Constatou-se um total de 95 erros no processo de uso dos medicamentos, distribuídos em: 42(44,2%) correspondem aos erros provenientes de interação medicamentosa, 30(31,6%) de incompatibilidade medicamentosa, 7 (7,4%) erros no ajuste dos eletrólitos, 6 (6,3%) ausência de medicamentos para profilaxia de úlcera de stress, entre outros. Realizou-se 137 intervenções farmacêuticas ao corpo clínico destas 98(71,5%) foram aceitas, 21 (15,5%) não aceitas, 17 (12,5%) não realizada, 1 (0,5%) não identificado o resultado. Quanto a resolução observou-se que, 98 (71,5%) foram resolvidos, 20 (14,5%) não foram resolvidos e 19(14%) não identificado o resultado. Conclusão: Foi possível verificar a importância da farmácia clínica junto ao paciente crítico, de forma a garantir a utilização racional e segura dos medicamentos.
Descrição:
BARROS, A. M. G. Farmácia clínica como proposta de atuação do farmacêutico em uma unidade de terapia intensiva. 2017. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.