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O fenômeno do envelhecimento populacional é mundial, ocorrendo na maioria dos países e basicamente atribui-se a isso, dois fatores: redução significativa da mortalidade e da fecundidade. O envelhecimento é atribuído a transformações biológicas naturais, sendo irreversíveis, que se processa ao longo da vida de uma pessoa. Se por um lado é positivo que a expectativa de vida está aumentando, com o envelhecimento advém alterações musculoesqueléticas, funcionais, bioquímicas, psicológicas e fisiológicas agregadas às doenças crônicas, falta de exercícios físicos e utilização regular de vários medicamentos, podem limitar as capacidades funcionais no idoso. No entanto, não é unitário, não ocorre ao mesmo tempo em todos os corpos e não está necessariamente ligado à presença de uma doença. Um estilo de vida ativo como a prática de exercícios promovem mudanças funcionais e morfológicas, prevenindo e tratando doenças, preservando capacidades funcionais, auxiliando na manutenção da independência. Os exercícios devem ser diversificados, divertidos e proporcionar prazer em realiza-los, respeitando os interesses, e necessidades. De acordo com alguns estudos o treinamento funcional tem se mostrado eficiente, seja para o esporte ou para uma melhor qualidade de vida. Nesse sentido, o presente estudo buscou identificar os benefícios do treino funcional especificamente na população idosa, em seu estado biopsicossocial. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, sobre o treinamento funcional para idosos, com estudos publicados entre os anos de 2010 e 2017 em livros, sites especializados oficiais, no Google Acadêmico e Periódico Capes. Os resultados encontrados indicam que o treinamento funcional proporciona benefícios na aptidão física relacionados à saúde, na manutenção e ganhos na capacidade funcional do idoso. Entretanto, os autores reconhecem que há limitações metodológicas e escassez de pesquisas que abordem o tema, bem como um protocolo específico para esse grupo. |
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