Resumo:
As abordagens acerca dos estudos da linguagem têm alcançado considerações
significativas no que tangem às questões articuladas entre teoria e prática. Objetivamos, a
partir das considerações teórico-práticas dessa pesquisa, colaborar com discussões que se
correlacionam às práticas do letramento, principalmente na modalidade oral, onde
observamos o fenômeno da Variação Linguística em sala de aula. Para tanto, buscamos
referenciais teóricos de estudiosos que trabalham na perspectiva da Sociolinguística
Interacionista em Sala de Aula e da linguagem, enquanto instrumento de poder e práticas
discursivas como Bagno (2002), Bakhtin (1992), Bortoni-Ricardo (2004, 2005 e 2006),
Gnerre (1998), Soares (2003), Kleiman (1995) e Koch (2004), todos mantendo uma estreita
relação com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação. Observamos também que
os fatores variacionistas presentes na análise da pesquisa são decorrentes de questões
relativas ao desenvolvimento da leitura, como também das práticas de letramento impostas
pelo ambiente escolar. Desse modo, para que nossa realidade educacional não seja
considerada apenas como problemática no que diz respeito ao ensino e aprendizagem, fazse
necessário que a variação da língua seja mais que um processo de mudanças, seja
reconhecida como fenômeno capaz de corroborar para a aquisição da linguagem nos mais
variados contextos de fala.
Descrição:
FIRMINO, E. de S. Práticas de linguagem na escola: algumas reflexões
sob o foco variacionista. 2011. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Interface Teórico-Prática para o Ensino de Língua e Linguística)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2011.