Resumo:
Este artigo apresenta uma leitura sobre a representação da criança na literatura,
mas especificamente relativa a aspectos da autonomia da criança presente nas
tramas de cinco primeiras crônicas da segunda seção “momentos inesquecíveis”, do
livro Um país chamado infância, de Moacyr Scliar, publicado em 1989. O objetivo
está em analisar como a personagem infantil é representada durante as narrativas,
levando em consideração os sentimentos afetivos e os conflitos que interferem no
contexto escolar e na relação familiar, especialmente, entre pai e filho. Este é um
estudo de natureza analítico-interpretativo do texto literário cuja fundamentação
bibliográfica conta com autores como Piaget (1978), Nogueira e Pilão (1998),
Zilberman (1998, 1987, 1985) Benjamin, (1984) dentre outros. Verificamos o
discurso de que, na infância, os sujeitos pelejam automaticamente por uma
liberdade, independência e autonomia. Assim, a leitura das crônicas em torno da
representação da infância acaba por pautar a reflexão referente a certas questões
no que diz respeito à formação social do indivíduo. Refletir sobre tal representação
contribuir para que identifiquemos a literatura sob uma ótica mais contextualizada,
transformadora, comprometida uma ação educativa.
Descrição:
COSTA, G. R. da. Aspectos da autonomia infantil em Um país chamado infância. 2018. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2018.