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Na atualidade o problema da precarização atinge o trabalho de muitas categorias
profissionais, inclusive a do Assistente Social em vários espaços sócio-ocupacionais.
A partir da experiência de estágio supervisionado realizada na Vara Privativa da
Infância e Juventude do município de Campina Grande – PB, nos aproximamos
dessa temática no campo sócio-jurídico. Nesse sentido, elaboramos um projeto de
pesquisa com o objetivo de apreender os rebatimentos da precarização do trabalho
sobre a prática profissional do assistente social na instituição; investigar de que
forma a grande demanda, aliada ao número limitado de profissionais, repercute
sobre a prática profissional; e, por fim, analisar a importância dos discentes que
realizam estágio não obrigatório para o atendimento da demanda institucional. A
pesquisa teve como sujeitos 01 (uma) assistente social e 02 (duas) discentes que
realizam estágio não obrigatório no referido setor, envolvendo toda a população,
num total de 03 sujeitos. Para a coleta de dados foram utilizadas a observação, o
registro em diário de campo, a pesquisa documental e bibliográfica, e a entrevista
semiestruturada. Os dados foram analisados através da técnica de análise de
conteúdo. Os resultados indicam que o número reduzido de profissionais de Serviço
Social compromete a qualidade do atendimento, tendo em vista o número de
processos que tramitam na instituição, fazendo-se necessária a contribuição dos
discentes em estágio obrigatório ou não obrigatório. |
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