Resumo:
Considerando que o ser humano passa a maior parte do seu tempo de vida no trabalho, e que durante esse tempo não lhe é oferecido condições que lhe permitam desenvolver-se física e nem psicologicamente, é simples notar efeitos prejudiciais que lhe ocorrem e que afetam o seu desempenho. O estudo da flexibilidade na performance humana vem ganhando importância sistematicamente. A necessidade de movimentos amplos vem sendo visto como condição imperativa no desempenho em ações profissionais e em determinados esportes. Além disto, são cada vez mais freqüentes os estudos evidenciando a importância da flexibilidade na prevenção de diversos distúrbios neuromusculares. Este trabalho se propôs a comparar a flexibilidade de funcionários administrativos, setor médico e de produção de uma indústria têxtil de Campina Grande - PB, os quais participam de um programa de ginástica laboral, oferecido pelo SESI – CAT João Rique Ferreira, com freqüência mínima de três vezes semanais. Materiais e Métodos: Neste estudo foram avaliados todos os funcionários administrativos e de produção de ambos os sexos, sendo 38 do sexo feminino e 180 do sexo masculino. A flexibilidade foi avaliada pelo Flexiteste sentar e alcançar com a utilização do banco de Wells. Resultados: Finalmente a comparação dos testes não apresentou nenhuma diferença nos dois gêneros. Discussão: Ao final do estudo concluiu-se que a flexibilidade dos funcionários declina com a idade, a área de atuação profissional não interfere na flexibilidade e que o tempo de serviço também não influi nesta variável da aptidão física, provavelmente garantido pela realização da ginástica laboral.
Descrição:
SALES, M. M. de. Perfil da flexibilidade em trabalhadores participantes do Programa de Ginástica na empresa em uma indústria Têxtil em Campina Grande – PB. 2010. 59f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2010.