Resumo:
A produção constante e acelerada de grandes volumes de esgotos domésticos, têm sido uma das principais causas para a contaminação de ambientes aquáticos, já que estes trazem uma grande diversidade de contaminantes orgânicos e outras classes muito presentes nos produtos de uso residencial. Dentre estes temos os micropoluentes emergentes, como a cafeína que está presente na alimentação e em inúmeros medicamentos. Os Processos Oxidativos Avançados (POAs) apresenta-se como uma alternativa eficiente na remoção da cafeína uma vez que são baseados na formação de radicais hidroxila (HO•), agente altamente oxidante, podendo reagir com uma grande variedade de classes de compostos orgânicos, promovendo sua total mineralização para compostos inócuos como CO2 e H2O . Este trabalho propõem uma avaliação da fotocatalítico. Inicialmente foi construído um reator fotocatalítico de placa planar, usando TiO2 imobilizado em uma placa de vidro e com fonte artificial de radiação UV. Em seguida foram desenvolvidos ensaios aplicados à um esgoto sintético dopado com cafeína, e realizados análises considerando as variavéis: tempo de radiação artificial, pH, turbidez e DQO. Avaliou-se as variáveis, tempo de exposição (5, 10 e 15 min) e concentração da cafeína. Foi verificado uma boa eficiência na remoção de DQO com remoção acima de 60%. Foi obtida uma remoção da cafeína acima de 70% no tempo de 10 min. A toxicidade do composto foi determinada obtendo um valor para a DL50 de 0,973 g/Kg, classificando a toxicidade relativa do agente químico cafeína, como grau 3 (DL50 = 0,5-5 g Kg^-1 ), considerado moderadamente tóxico.
Descrição:
ANDRADE, B. da S. Estudo da fotodegradação e toxicidade da cafeína. 2018. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química Industrial)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.