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Notoriamente a educação está incorporada em um contexto social, histórico, cultural e econômico, como um forte potencial de metamorfose na sociedade. Entretanto, nos dias atuais, com o aumento do índice de violência e o desenvolvimento das cidades, a criança e adolescente já não têm o espaço para jogar e brincar, uma das últimas iniciativas para se praticar o jogo é a escola e suas extensões (Escolinhas, Projetos Sociais). Assim, o presente relato fazendo uso de um processo de ensino-aprendizagem que defende e propõe a idéia de um trabalho envolto por uma concepção de pedagogia de esportes, onde esta concepção tem como função básica proporcionar um desenvolvimento harmonioso e global ao participante, respeitando sempre os seus estágios de crescimento e desenvolvimento, possibilitando um aumento do seu vocabulário motor aliado ao aprendizado dos fundamentos exigidos pelo futebol. Com isso, a Polícia Militar da Paraíba através do 2º BPM mais especificamente a Unidades de Polícia Solidária – UPS do bairro do Pedregal, além de reforçar o policiamento, desenvolve projetos sociais para os filhos dos moradores da comunidade, que se encontram regularmente matriculados nas escolas públicas da localidade. Ou seja, para crianças e adolescentes que estão cursando o 6° ano do ensino fundamental de duas das escolas pública do bairro do Pedregal localizado no município de Campina Grande-PB. Onde tem-se por objetivo desenvolver a prática do esporte futebol no período de contra turno escolar, fornecendo assim subsídios para que os participantes se tornarem indivíduos mais autônomos e críticos, podendo assim ocasionar uma transformação nas suas vidas, ou seja, através do ensino de um esporte, no nosso caso, futebol, tem se ressaltado e resgatado os valores educativos que serão incorporados à aprendizagem do futebol e seus fundamentos,e com isso discutir o papel do esporte como meio de promoção da sociabilização, inclusão e também uma humanização voltada para um futuro longe da violência, da criminalidade e das drogas. Portanto, fica evidenciado que o cidadão participativo se forma através da inclusão social, e isso se dá a partir do momento em que lhe é mostrada a possibilidade de transformar a sua consciência social, psicológica, física, política e, principalmente, o seu senso crítico. |
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